Confira aqui as apresentações, em formato virtual, do 26º Congresso de Iniciação Científica da UnB e o 17º Congresso Iniciação Científica do DF 

 

Na tarde de terça-feira (17), ocorreu a cerimônia de abertura do 26º Congresso de Iniciação Científica da UnB e o 17º Congresso Iniciação Científica do DF, que reuniu representantes de sete instituições de ensino superior do DF e também entidades de fomento à pesquisa científica. O evento foi transmitido simultaneamente pelos canais da UnBTV e do Instituto Federal de Brasília (IFB) no YouTube. 

Em função da pandemia de covid-19, as atividades do congresso serão realizadas totalmente em modo virtual. Na oportunidade também ocorreu o lançamento do projeto Memória Científica da Universidade de Brasília e do Distrito Federal, que busca registrar os feitos desenvolvidos pela iniciação científica no Distrito Federal.

Este ano, as apresentações dos resultados das pesquisas serão feitas por meio de vídeos gravados pelos bolsistas e voluntários do Programa de Iniciação Científica (ProIC) dos editais 2019/2020 e podem ser conferidos no canal do congresso no YouTube. Organizados em três grandes áreas – Exatas e Engenharias; Artes e Humanidades e Saúde e Vida –, os vídeos podem ser enviados até 20 de novembro. 

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Sérgio Granemann, diretor de Fomento à Iniciação Científica da UnB e coordenador do evento, e Douglas Vilaça, diretor de Comunicação do IFB, foram responsáveis pela mediação virtual da cerimônia. Imagem: Reprodução

 

CERIMÔNIA – Em meio aos desafios atuais impostos pelo isolamento social, o congresso reforça o objetivo de oferecer uma oportunidade adicional aos estudantes de divulgarem amplamente suas pesquisas para toda a sociedade. A cerimônia de abertura foi realizada com a utilização de diversos recursos tecnológicos. Douglas Vilaça, diretor de Comunicação do IFB, e Sérgio Granemann, diretor de Fomento à Iniciação Científica da UnB e coordenador do evento, foram responsáveis pela mediação virtual da cerimônia.

Representando as instituições de ensino e pesquisa participantes estavam a reitora da UnB Márcia Abrahão; a reitora do Instituto Federal de Brasília (IFB) Luciana Massukado; o reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB) Ricardo Pereira Calegari; o diretor do IFG Campus Águas Lindas Tiago Gomes de Araújo, a coordenadora de iniciação científica e coordenadora de mestrado de Direitos Sociais do IESB Any Ávila de Assunção; o coordenador de pesquisa da UDF Bernardo Petriz, e a assessora de Pós-Graduação do UniCEUB, Fernanda Vinhaes de Lima.

Márcia Abrahão destacou as ações da UnB para estimular a iniciação científica, como o uso de recursos próprios para fomentar a ciência, e o empenho dos organizadores para celebrar o evento, mesmo à distância. “Se, por um lado, estamos afastados do calor humano, por outro, mais pessoas, em todo o mundo, poderão ver as apresentações desenvolvidas aqui”, pontuou.

Os demais representantes parabenizaram a organização do evento. Destacaram os ganhos ofertados pelo formato virtual, como a manutenção da memória das atividades, por meio do vídeos dos estudantes, que ficarão publicados no YouTube para consultas futuras. 

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Evento reuniu representantes de sete instituições de ensino superior do DF e também entidades de fomento à pesquisa científica. Imagem: Reprodução

“O isolamento social não é sinônimo de distanciamento ou de isolamento educacional e o congresso de iniciação científica é uma prova disso. Isso mostra que nós estamos ativos e que a pesquisa se reinventa e se adequa ao momento”, apontou a reitora do IFB Luciana Massukado.

 

>> Relembre: 25º Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília e 16º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal

 

FOMENTO – Também participaram do evento representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF). Lucimar Batista de Almeida, coordenadora de projetos do CNPq relatou experiência gerada durante o período de isolamento social, no qual alguns programas necessitaram ser interrompidos, por exigirem visitas a campo. Segundo ela, esse momento também tem sido cenário para o aumento de bolsas para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), Iniciação Tecnológicas e para ações afirmativas, somando as mais de 42 mil bolsas que a instituição concede em todo o país.

“Eu espero que todos os estudantes vejam na iniciação científica uma oportunidade. Não apenas para seguir a carreira de pesquisador, como também em sua vida pessoal, seja como gestores ou profissionais ligados ao desenvolvimento, em vários segmentos, da ciência, da tecnologia e da inovação do país”, ressaltou Lucimar Batista.

Renata Vianna, superintendente Científica, Tecnológica e de Inovação da FAP-DF, comentou que a fundação pretende ampliar o número de bolsas para o Pibic em 2021. Segundo ela, neste ano, 500 bolsas foram aprovadas, em instituições integrantes do congresso. “A FAP tem essa missão de fomentar a pesquisa, porém mais importante do que fomentar, é prestigiar a pesquisa em favor da sociedade. A pesquisa que fica em casa, com o pesquisador, não ajuda a sociedade. É preciso que seja aplicada socialmente, seja no campo que for”, ressaltou.

 

APRENDIZAGEM – A decana de Pós-Graduação da UnB Adalene Moreira agradeceu o empenho do comitê responsável pela organização do evento e, em especial, à equipe da Diretoria de Fomento à Iniciação Científica, sob a liderança do professor Sérgio Granemann. "O evento é uma oportunidade de mostrar à comunidade acadêmica e à população de Brasília os trabalhos que são desenvolvidos em diferentes áreas do conhecimento."

“A iniciação científica tem atendido o desafio de formar indivíduos capazes de buscar conhecimento de forma inovadora frente um painel de aprendizagem para os problemas elencados em diferentes projetos e desafios”, apontou. “Eu tenho certeza de que hoje é um dia vitorioso para os discentes, para os professores e para todas as instituições aqui presentes”, completou.

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Diretor de Pesquisa do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), o professor Dalton Martins explicou os processos de documentação e memória dos congressos científicos, desenvolvidos pelas instituições de ensino do Distrito Federal. Imagem: Reprodução

 

MEMÓRIA – Lançado durante a cerimônia, o projeto Memória da Iniciação Científica reúne os principais fatos, acontecimentos, estatísticas e atores importantes na história da iniciação científica da UnB e do DF. A iniciativa é composta por duas dimensões. A primeira é um repositório digital com a catalogação dos anais e relatórios dos congressos e das pesquisas científicos da UnB, que estará disponível no site www.conferências.unb.br. A segunda é uma apresentação com a linha do tempo dos congressos de iniciação científica no DF.

“É importante reconhecer que a iniciativa aprimora a infraestrutura de pesquisa da Universidade. Quanto mais base de dados do histórico científico, da trajetória científica, mais infraestrutura nós temos num momento importante em que a Universidade vem se capacitando para o processo de transformação digital”, disse o diretor de Pesquisa do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), o professor Dalton Martins, um dos responsáveis pelo projeto.

 

Confira aqui cerimônica de abertura do 26º Congresso de Iniciação Científica da UnB e 17º Congresso de Iniciação Científica do DF na íntegra:

 

 

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